A supervisão clínica é uma “exigência” lógica na prática da psicologia, em especial daqueles que escolheram a psicanálise para orientar sua prática! Quem cuida da gente também precisa de cuidado. Na Entrelugar a supervisão clínica é um momento para discussão e reflexão acerca da atuação profissional do psicólogo e psicopedagogos a partir da orientação de um segundo profissional da área.
“A supervisão está no cerne de uma tensão entre o desejo do analista e o desejo do analisante: de um lado, o analista deve fechar ao seu inconsciente para poder operar, mas, por outro lado, se esquece ou rejeita o que se impõe de seu ser, o que é rejeitado retorna no real. Em suma, o desejo do analista não é um desejo puro: o analista é incessantemente recolocado na posição de analisante na supervisão (Christiane Alberti).”
O analista não opera a partir do lugar do sujeito. Mas, ele não deixa de ser sujeito. A suposta neutralidade nunca é alcançada. Não basta a intencionalidade de ser neutro, para então o ser. É justamente por se admitir a subjetividade do analista que se pode encontrar um saber fazer com isso, através da análise e supervisão.
A construção do saber é um processo contínuo e se dá em um percurso. E mesmo quando se aprende sozinho (o autodidata, por exemplo) não é sem os outros. Ou seja, o ato de formação se dá no encontro, quando o desejo de saber se enlaça ao desejo de ensinar. É nesse sentido, que fazemos essa oferta de formação continuada, aqui, na Entrelugar. Um espaço de trocas entre os saberes e ofícios diversos. Aqui você vai encontrar cursos on-line e presenciais; núcleos de investigação e pesquisa; e-books; enfim, uma variedade de enlaçamentos possíveis.
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