Abrimos a torneira da pia e a água desce. Nada mais previsível! Acionamos botões, giramos dispositivos, e então água muda de temperatura ao nosso bel-prazer.
Domesticamos a água, fazendo-a funcionar de acordo com um sistema de vida quase industrial.
Mas a água, enquanto potência da natureza, não é um elemento que se submete facilmente aos caprichos humanos. Ela existe para além de nós e, enquanto geradora de vida e morte, nos invoca um olhar de fascínio e inquietação, que extrapola seu uso habitual.
A arte é uma excelente vereda para ousarmos compreender um pouco mais sobre esse elemento tão rico!
Pensando nisso, organizamos esse Café com Língua, para dialogarmos sobre belos textos da literatura brasileira que tratam sobre a água e suas profundidades.
Navegaremos pelas narrativas de Bernardo Élis, Guimarães Rosa, Clarice Lispector e Graciliano Ramos, acompanhados também pela música de Chico Buarque e Milton Nascimento.
Será um bate-papo muito rico em Saberes e Sabores!